Prêmios Contigo! 2019: Cantores(as)

Segundo consta, agora é a oitava parcial.



Aqui tenho muito a opinar. Lembram-se do que foi dito na postagem de apresentação das parciais? O gado tá forte. E na categoria melhor cantora não é diferente. Aqui entre nós, Anitta e Ludmilla fizeram mais sucesso extracampo que na música propriamente dita. A peleia entre as duas teve mais mídia que a "Verdinha" de Lud ou qualquer outra colaboração que "a poderosa" tivesse feito ao longo de 2019.

No caso, Iza merecia muito mais. Sua "Brisa" chiclete entrou na trilha de Bom Sucesso de tão gostosa que é a música, e a própria Iza salvou o The Voice Brasil 2019 de um marasmo alucinante, por sua presença ter um certo frescor. Já Luisa Sonza foi um pouco incompreendida pela mídia, que achou que sua caixa de Pandora fosse mais do mesmo. Divertida e (um tanto quanto) doida, Luisa ainda causa certo ranço no gado, que ainda acha que ela só faz sucesso porque casou com Whindersson. O disco Pandora prova justamente o contrário. Basta ouvi-lo com atenção pra entender do que o blog fala.

Do lado dos homens, o critério "redes sociais" para eleger o melhor cantor é o mesmo que agora premia as novas rivais do funk. Wesley Safadão não teve um ano tão relevante assim. Aliás, o Safadão só tem relevância na mídia quando leva o sobrenome artístico a sério; foi assim em 2018. Já Thiaguinho teve um ano conturbado na vida pessoal, mas não é por isso que devia estar em último, atrás de um insosso Dilsinho.

Por isso, aqui é que achamos que os 48% e 47% deviam ser aplicados, mas a Luan Santana e Gusttavo Lima. Luan trouxe um projeto inovador que, embora fosse publicado primeiro no Globoplay, trouxe um ar de novidade que a gente ainda não tinha visto na carreira dele. Confesso: do projeto em questão, o Viva, gravado integralmente em Salvador, tem apenas uma música que me tocou de fato. Chama-se "Motel Paraíso", que vale a pena ouvir do começo ao fim.

Gusttavo, por sua vez, agregou de vez o título Embaixador a si próprio. "Milu", lançada no finzinho do ano passado, já era o começo do que se tornaria o disco Embaixador In Cariri, lançado pela Sony Music, pra onde se transferiu quando saiu da Som Livre. O disco foi calcado quase que em sua totalidade na bachata, ritmo em crescente evolução mas que, fora do Brasil, jamais saíra de evidência. Taí Juan Luis Guerra que não nos deixa mentir.

Aguardem a próxima parcial, por favor!

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