VAI-SE O HOMEM, FICA O MITO: Gugu

Nos restam as saudosas lembranças de domingos alegres que terminaram em uma triste sexta-feira



A tristeza é geral, amigos. Embora eu tenha tomado esta foto de uma página salva do blog de Êgon Bonfim, não significa que ele tenha que brigar comigo por isso. Afinal de contas, estamos ligados à história recente da TV por este animador acima, que tomou nossa sexta de surpresa com o funesto anúncio de sua partida, aos 60 anos de idade e 45 de carreira.

Ele também fez parte da minha vida, assim como da de milhões de brasileiros. Não acompanhei, infelizmente, o Viva a Noite, extinto no início de 1992, nem a etapa inicial do Sabadão Sertanejo, que levava a sério o nome até a extinção do Viva a Noite. É que eu nasci em agosto de 1996.

Então acompanhei, ainda que muito pequeno, a transição para o Sabadão, excluindo-se a palavra sertanejo do nome do programa e a fase áurea do Domingo Legal sob seu comando. Quando eu tinha sete anos, aconteceu o escândalo PCC. Eu tinha 13 anos quando Gugu saiu da casa que o revelou para o Brasil, o SBT, e rumou para a Record.

E hoje, 10 anos depois de sua estreia na emissora onde estava desde então, a queda de 4 metros que chocou o país e deixou o Brasil em real apreensão culminou num final que ninguém esperava. Triste, muito triste. Pela primeira vez, as quatro maiores emissoras do país noticiaram o fatídico acontecimento.

Até a Globo, que quase o levou em 1987. Quase porque Silvio Santos, com sua astúcia e retórica comercial que hoje demonstra já não ter mais, o arrebanhou de volta para a Vila Guilherme com um salário de 5 milhões de cruzeiros no ano seguinte. Hoje, creio eu, Silvio deve estar incomunicável. Também, aquele que a mídia considerava como seu sucessor já não está mais entre nós. Lamentável.

Para encerrar este artigo, concordo com o que a grande mídia tem publicado em seus portais: Quem disser que todos nós somos substituíveis está mentindo, afinal, Gugu é insubstituível.

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