Prefiro esperar por "Amor Sem Igual"

Amor de Mãe estreia: público (das redes sociais) e crítica aplaudem e audiência corresponde

Não se pode julgar o livro pela capa. Ou seja, se o povão assistiu (e gostou) de Amor de Mãe não quer dizer que esta novela seja um sucesso. Até porque é só verem o artigo que escrevi sobre o fim de sua antecessora, A Dona do Pedaço. Parece que Manuela Dias e José Luiz Villamarim cumpriram o que prometeram.

Um escopo da vida real. O que foi trágico este primeiro capítulo, hein?! E pior: depois de uma trama densa e pesada como essa, exibiram Mulher Maravilha na Tela Quente, um filmaço, diga-se de passagem. Trágico, sim, mas fictício. O escapismo da heroína destoou um pouco do Jornal Nacional transformado em novela.

E eu digo e repito: só porque o início foi um êxito, não quer dizer que vá dar certo. Até porque Brasil Urgente, Cidade Alerta, Primeiro Impacto e outros tantos noticiosos, sensacionalistas ou não, estão aí para saciar a curiosidade do povão, pois se alimentam de tragédias da vida real. A RecordTV provavelmente vá avacalhar com Amor Sem Igual, mas torcemos para que seja um escapismo mais da vida real e, quem sabe, pode destronar de vez o Roda a Roda Jequiti da 2ª posição.

Há muitos críticos com anos de experiência, mas quem vai definir a qualidade de Amor de Mãe é o povão. Se crítica resolvesse alguma coisa, Velho Chico teria realmente estourado de audiência, apesar da trágica morte de Domingos Montagner. Que Deus o tenha, inclusive.

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