OPINIÃO: O padrão RedeTV de qualidade

A TV aberta baixou o nível? Culpem a fábrica de encheção de linguiças!


O bom-senso se foi. Escafedeu-se da televisão brasileira. Nos anos 90, é verdade, existia muita coisa que, hoje em dia, não é vista como algo legal de se produzir. No entanto, eles fizeram. Ganharam relevante audiência (e rios de dinheiro). Porém, hoje, o bom-senso que era escasso definitivamente anunciou sua morte cerebral. O que vemos nas quatro grandes redes de TV é o péssimo exemplo que a RedeTV, herdeira direta da Tupi e da Rede Manchete, tem dado há muito tempo. Afinal, lá em 2003, quando os resquícios dos anos 90 estavam escasseando  nas quatro grandes, a lata-vazia de Osasco cresceu em audiência por não ter… bom-senso!

SBT, Record e Band viram isto e pensaram: “E se nós nos igualássemos em nível a eles?” Alguém concordou que fosse boa ideia. E vejam vocês: a Record produziu o Vai Dar Namoro, um dos quadros de maior sucesso da carreira de Rodrigo Faro enquanto apresentador, que era, a princípio, uma tremenda bagunça; o SBT está realizando o É Tudo Nosso, que, de tão bagunçado, ninguém de casa entende lá muito bem o que está acontecendo; a Band tirou dois programas da própria RedeTV (Encrenca e Pânico Na TV) e produziu suas próprias versões (Perrengue e Pânico Na Band).

E a Globo? Bem, ela até tentou ser bizarra… só nos anos 90. O “Sushi Erótico” no Faustão e o Ponto a Ponto são exemplos dessa tentativa. Mas virou os anos 2000 numa sobriedade que era rara. Marluce Dias da Silva substituiu os pensamentos (já considerados) arcaicos de Boni por uma nova filosofia de programação, que perdurou até 2008, mas ou menos. Depois que ela lançou aquele maldito logo (que 95% do pessoal que fala sobre TV replica em seus perfis), nunca mais foi a mesma: passou a ser progressista quase extremista política e culturalmente falando.

E olha que eu nem me dei o trabalho de citar as emissoras menores, como CNT e Gazeta, porque não quero, ao menos neste artigo, dar palco ao escambo eclesiástico entre o dinheiro das igrejas que se desviaram do caminho de Deus e os horários das emissoras, algo que acontece desde 1977, quando Edir Macedo fundou a Universal e RR Soares era um de seus membros até meados dos anos 80.

Por isso, meus amigos, é preciso que caras novas surjam, mas com ideias que sejam, ao mesmo tempo, voltadas para o futuro com um pezinho no passado. Não basta somente crer que haverá alguma melhora (porque não haverá enquanto estes sangues-novos não aparecerem), temos que repensar como estamos tratando a TV aberta no Brasil. É fato, comprovado, que 61% dos brasileiros assistem a TV aberta ainda. Mas temos que trazer os outros 39% de volta para a frente do aparelho sem o celular na mão! O que falta para Globo, SBT, Record e Band é vergonha na cara, coisa que a RedeTV, enquanto sucessora da Manchete, nunca teve e nunca terá se continuar nas mãos dos mesmos sócios.

Comentários

  1. Gian, TV aberta, eu não estou acompanhando muito como antigamente. Pq já me irritei com o Datena, o Marcão do Povo, o Luccas Neto, o Rico Melquíades (esse cachorrinho assanhado q fica xingando os outros de "cobra caninana"), o Passaia, a Sônia Abrão, a Claudete Troiano, o Leão Lobo, o Ronnie Von, o Nélson Rubens, a Patrícia Poeta, a Ana Maria Braga, o Louro Mané (q é muito insuportável, segundo a minha prima), o Gil do Vigor (esse outro cachorrinho assanhado q fica xingando os outros de "basculho" e fica fazendo "tchaki, tchaki, tchá"), o William Bonner, a Lo Prete, o Bial, a Maju Coutinho, a Poliana Abritta, o Tadeu Schmidt, o Serginho Groisman, o Dudu Camargo (só q eu chamo ele de Dudu Pestinha, por ser pior q o primo da Magali, da Turma da Mônica), o Sikêra Júnior, a Jenny Miranda e o Davi Brito. Estou acompanhando mais a TV paga e a web.

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  2. A TV Aberta foi baixando o nível do final dos anos 90 pra cima com o surgimento da rivalidade de audiência entre Faustão e Gugu aos domingos, apresentadores polêmicos e demagogos como o Ratinho ganhando fama e popularidade, programas sensacionalistas e de baixaria chegando a ganhar até da Globo, entre outras coisas, a TV Aberta já foi mais apelativa do que já é! Quanto a Rede TV, emissora que surgiu em 15/11/1999 sucedendo a gloriosa Rede Manchete (1983-1999), fez história com programas de gosto duvidoso como João Kléber e Pânico e especializou-se em programas de fofoca, bem no comecinho da emissora em 1999/2000 a emissora tinha uma agradável programação alternativa semelhante à de um canal da TV Paga mas enquanto Globo, SBT, Record, Band e também a saudosa Manchete nos últimos anos e também a CNT -Gazeta (1993-2000) aderiram ao vale tudo pelo ibope logo na segunda metade dos anos 90, a Rede TV por sua vez passou a aderir pelo vale tudo pelo ibope de 2001 pra cima inclusive em maio de 2001 a revista Veja publicou uma matéria criticando as baixarias e o excessivo sexismo na programação da emissora, já o programa de maior audiência da história da famigerada emissora de Amilcare Dallevo e Marcelo de Carvalho que é bolsominion roxo, o Pânico na TV, estreou no último domingo de setembro de 2003 quebrando o duopolio de Faustão e Gugu (Globo e SBT respectivamente) aos domingos e ficou no ar até 2011, em janeiro e fevereiro de 2012 reprisaram os melhores momentos de 2011 do programa que se mudou pra Band e o Pânico na Band durou de 2012 à 2017! Pânico é melhor que fique na Rádio bolsominion Jovem Pan.

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