"Poliana" não é unanimidade

Eu achava, até poucos dias atrás, que era o único ser vivo no país que não gostasse nenhum pouco de As Aventuras de Poliana, assim como toda e qualquer trama infantil do SBT (exceto por Cúmplices de Um Resgate, que não é infantil). Ledo engano. Pelo jeito, só o povão paulista gosta.

Dados comprovados pelas praças que tem equipamentos do IBOPE (e que o portal RD1 felizmente publicou) mostraram, pelo menos na terça 23, que a mais nova atração da RecordTV, a novela* Jezabel, conquistou a liderança em Goiânia (22 pontos de audiência) e superou o SBT na vice em Salvador (19 x 12), Manaus (18 x 10), Vitória (14 x 10), Belo Horizonte (13 x 11), Rio de Janeiro (12 x 9), Recife (12 x 11) e Belém (11 x 10), empatando em Brasília (11 x 11) e perdendo somente em São Paulo (11 x 11,5).

Então, essa história de dizer que Poliana é "mais um grande sucesso" da teledramaturgia do SBT a nível de Brasil é totalmente falsa. Faço minhas as palavras de Êgon Bonfim: "Luciano Callegari faz muita falta nos corredores do SBT".

Por fim, vale ressaltar que pela ambição e pela paixão ao poder e às riquezas, Jezabel foi a musa inspiradora de Rubi e Teresa. Então, quem assistiu Teresa pode assistir Jezabel sem o menor pudor.
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(*) Pra mim, macrossérie é entre 30 e 60 capítulos; passou disso é novela e Jezabel é pra ter 80 capítulos.

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