RESUMÃO do Troféu Caco de Vidro 2021

Depois da provação, a glória de Deus


Finalmente saiu do papel a 3ª edição do Troféu Caco de Vidro, o Framboesa de Ouro da televisão brasileira. Depois de tantos percalços, o vídeo já está publicado no meu canal no YouTube. Se você não viu, fique tranquilo, você não perdeu nada. Afinal, vou dar um resumo da premiação, que consagrou (ou massacrou) aquilo ou aqueles em vocês votaram.

Começamos pela menção honrosa, batizada de Surprise! O nome se dá por causa da pergunta que lhes fiz: "Qual o fato dos bastidores da TV que mais te surpreendeu em 2021?" Eis o resultado:

A dispensa de Faustão e a rápida recolocação do mesmo no mercado, afinal, foi a novela de bastidor do ano. Prêmio merecido aos envolvidos.

Foi aí que começou pra valer a premiação, primeiro com as novidades: duas categorias que visam premiar (ou defenestrar) quem se destacou no jornalismo esportivo em 2021. A categoria dos piores, intitulada Cala a Boca, Galvão!, foi assim nomeada em homenagem ao meme que existe desde que me entendo por gente. O resultado foi esse:
Oras, Edilson discordou de tudo e de todos e saiu da Band tarde demais. Prêmio mais que merecido, pois já que o Johnny Saad disse que a emissora teria programas pra "família tradicional brasileira", a primeira coisa que fez foi exorcizar o "capetinha".

E depois, veio a categoria dos melhores, intitulada Besta Enjaulada. O nome se dá por causa do narrador André Henning, do TNT Sports, que se empolgou em narrar um dos melhores jogos de Cristiano Ronaldo na temporada passada, chamando-o assim. E este foi o resultado:

Outro prêmio merecido, embora não tanto. É bom reconhecermos que, mesmo Casimiro tendo explodido pra valer ano passado, 2021 foi o ano da consagração de Sérgio Maurício, que emocionou milhões de telespectadores quando alçado à condição de narrador titular da Fórmula 1 na Band. Mesmo assim, vale aqui reconhecer o talento do "Casimito", que devia pegar do seu Vasco o apelido de "Gigante da Colina", devido aos milhões de visualizações em seus vídeos.

Logo, passamos ao setor jornalístico que, assim como o esportivo, incluiu atrações e personalidades da TV fechada. E logo fomos para o pior jornalístico, na categoria Programa de Gado. Para bom entendedor de política, metade deste nome basta. E aqui está o resultado:

Os veículos de comunicação alinhados à péssima gestão governamental estiveram na mira das redes sociais. E Os Pingos Nos Is representa todos os programas da TV Jovem Pan, que começou bem (frise-se), mas caiu pro traço tão rápido quanto cada vez que o Lacombe entra no ar na RedeTV. Em 2020, o vencedor desta categoria, outrora intitulada "Desserviço (ou) Tragédia Anunciada", foi o Cidade Alerta, da RecordTV. Por pouco não entrou esse ano.

Seguindo o coreto, já emendamos no pior profissional jornalístico (ou enfiado no meio do jornalismo) do ano, com a categoria Não Serve Nem Pra Crush, já em seu segundo ano consecutivo. E o resultado foi esse:

Em 2020, o vencedor foi Marcão do Povo, do SBT. E seus concorrentes foram exatamente Luiz Bacci e Sikêra Jr., que perderam de novo esse ano. Já o grande campeão de 2021, ex-BBB, se fez notar por sua defesa ferrenha ao atual presidente da República, o que causou uma grande reação em cadeia de ambos os lados, tanto de apoio quanto contrárias às suas polêmicas falas.

Aí subimos o nível. A categoria "Jornalismo Verdade (ou) Jantada" virou um nome só: Jantada Jornalística. O resultado da categoria que envolve os melhores programas jornalísticos do ano foi esse:
Pela primeira vez em três anos, um tríplice empate em uma categoria só. Isso que ano passado, o Jornal Nacional foi o vencedor único. Dessa vez, o páreo foi duro.

E depois, claro, fomos para a categoria que antes se chamava "Âncora do Navio da Informação" e, devido às circunstâncias, passou a se chamar Âncora Com Colete à Prova de Chifres. Eis o resultado:

A vencedora, Renata Lo Prete, sequer foi citada ano passado. Afinal, eu não conhecia seu trabalho direito, pois o Jornal da Globo só passa quando já estou no meu 3º sono. Depois fui ver e, segundo vocês, ela mereceu o prêmio... e o colete à prova de chifres. Em tempo: ano passado, ganhou outra Renata, a Vasconcellos, do JN.

Mudando de assunto: fomos pro setor de Entretenimento, onde demos início à entrega das categorias com os piores. Em relação aos programas, a categoria "Devia Ter Acabado... Faz Tempo" passou a se chamar Isso Ainda Tá No Ar? Vamos ao resultado:

Há que se fazer um esclarecimento aqui: quando a primeira votação foi aberta o Zig Zag Arena ainda estava no ar. Porém, a atração não viu a primeira luz de 2022 e foi limada da grade antes do Natal. Isso que eu não abri exceção no setor, senão a disputa (ou o empate) seria entre o Zig Zag Arena e o Casa Kalimann, do Globoplay. O Fofocalizando, que nem citado foi, venceu ano passado, quando o programa se chamava Triturando.

Logo, passamos à categoria antes chamada "Se Sair de Cena, Não Faz Falta", que agora nós a chamamos de Vai e Não Volta, em relação às figuras que estiveram frente às câmeras, mas fariam mais diferença se não estivessem. Eis o resultado:

Vou ratificar o que eu disse no vídeo: Fernanda Gentil não deu uma dentro desde que mudou do jornalismo pro entretenimento. As sacanagens que foram feitas com ela depois da mudança não são desejadas nem pra um jumento de garimpeiro. No ano passado, esta categoria foi vencida pelo Craque Neto, que com a criação das categorias esportivas não foi citado aqui.

Aí, fomos às categorias dos melhores. Na categoria Já Que Não Tem Tu..., o resultado foi o seguinte:
E na mesma toada, levamos aos espectadores a categoria Até Que é Legal Apresentando, com o seguinte resultado:
Ambos os resultados ratificam a consagração do novo Caldeirão sob os cuidados de Mion. Mesmo tendo vindo da Record, o sonho dele, como o de muitos brasileiros, era de trabalhar na Globo. Sonho este que se realizou superando as expectativas de muitos.

Agora, chegamos ao último setor da premiação: as novelas. Como este ano tivemos poucas novelas estrangeiras que tivessem se destacado, juntei todas no mesmo balaio e as coloquei junto com as nacionais. E claro, sempre começando pelas piores. Na categoria Essa Novela Voltou? Eu Não Sabia!, que visa premiar a pior reprise do ano, foi este o resultado:
E eu concordo com o público. Império estava datada demais para ser reprisada. Foi a melhor novela da década... passada, porque o povão gosta de uma novela farofa. E nesse aspecto, Império soube ser melhor que Fina Estampa. Porém, não precisava voltar ao ar em hipótese alguma.

Já na categoria Seria Melhor Ter Ido Ver o Filme do Pelé, em relação às piores novelas inéditas de 2021, este foi o resultado:
O pior não foi a mal-ajambrada 2ª parte de Amor de Mãe ter ido ao ar (não deveria ter ido nem a 1ª), e sim ter sido indicada ao Emmy. Com razão perderam pra um dorama chinês (pra mim, novela que se faça no Oriente é dorama do mesmo jeito, seja de que país for).

Aí fomos pras melhores. Na categoria Gostei Que Voltou, que premiou Êta Mundo Bom ano passado, teve o seguinte resultado:
Tal resultado comprova a força que tem esse remake de Marimar reprisado pela 3ª vez. E depois, a categoria Sabor de Coisa Nova, com o seguinte resultado:
Aí estão os resultados, devidamente comprovados. Como eu não sei fazer gráficos com tamanha "perfeição", os tirei do formulário que estava no Google, formulário este no qual vocês escolheram o que está aí.

Vamos esperar que 2022 seja tão frutífero quanto 2021 no que se refere a este veículo tão amado e odiado ao mesmo tempo, a televisão.

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