A Força do Querer... do SBT!
SBT, o novo canal do esporte?
Parece que, quando a novela-reality O SBT Faliu deu uma esfriada, o Sistema virou o jogo. A compra dos direitos de transmissão em TV aberta da Libertadores da América (como previu Êgon Bonfim em OPINIÃO: Epidemia de Perdas e Danos) foi definitivamente uma surpresa para muitos. Mas eu não me espantei. Afinal, segundo Mr. Ted Sartori, do canal Arquivos 1000, o que faltava pro SBT adquirir a Libertadores agora não falta mais: a força do querer.
Sim! O SBT liquidou a proposta da Conmebol dando à mais FDP das confederações continentais (atrás da UEFA, lógico) o que ela queria. E segundo o portal Notícias da TV, do célebre Daniel Castro, agora eles correm atrás da Fórmula-1, dando à Liberty Media, detentora dos direitos de transmissão no Brasil, o que ela quer. Claro que isso não é unânime entre os diretores (alguns ainda pensam como seu patrão).
E toda essa movimentação nos bastidores não tem o dedo de Silvio Santos. Até porque, se toda a negociação dependesse dele, estaríamos reféns do Roda a Roda pro resto da vida. Mas, como ele só se pronunciou depois dos acordos, podemos respirar mais tranquilos (resta saber até quando).
O maior responsável por esse progresso (que já começa na quarta 16) é o CEO do Sistema, José Roberto Maciel. Até a compra da "Liberta" ser confirmada, confesso que estava com um pé atrás com ele. Achei que ele também se influenciaria pelas decisões equivocadas do lugar-tenente da Anhanguera e, assim como Guilherme Stoliar, sobrinho e recém-aposentado diretor do Sistema, defenderia tudo o que Silvio faz e não moveria uma palha pra conseguir nada por mérito próprio.
Mas a força do querer de Maciel foi fundamental pra conquista dos direitos de transmissão em TV aberta. Se o espírito de Callegari baixou em Maciel, ainda não sabemos. Todavia, se Silvio der a Maciel a carta branca para mexer em toda a grade (eu duvido que aconteça até dezembro), vamos nos despedir dos primeiros impactos, dos trituradores e dos casos de família com o jeito certo: jogando-os num incinerador.
Mas se o Silvio soubesse usar a força do querer de si mesmo, já teria se aposentado. Das telas e dos bastidores.
Creio eu que meu post foi lido por alguém importante da alta-cúpula do SBT, ou alguém deve ter compartilhado com ele, e deu-lhe um estralo na consciência de retomar o núcleo esportivo. Agora a torcida é de que a emissora dignifique a exclusividade e possa tratar a Copa Libertadores como há muito tempo não se vê na TV aberta brasileira, jogos em rede nacional. Chega de regionalismo! E também que suas transmissões não sejam iguais as outras, pela sua falta de tradição nos esportes, a chance agora é de fazer a diferença sendo diferente das outras. E como a alta-cúpula adora comparar preços assim como o "Ser-Supremo do Sistema", mando uma dica: se a Globo está PARCIALMENTE fora da Copa de 2022 (já que a Justiça suíça é diferente da nossa e talvez não irá aceitar a pechincha Global à FIFA, denunciando conchavo entre ambas, por mais que a entidade maior do futebol dê uma de Lula, recorrerá até o último recurso pra prosseguir o monopólio Global), creio eu que transmitir uma Copa do Mundo, que ocorre a cada quatro anos e durante cerca de 30 dias do mês num determinado país todos os dias, é "mais em conta" que transmitir uma Fórmula 1, que ocorre todos os anos cerca de 20 vezes e em 20 locais diferentes e o que é pior, sempre aos domingos (dia sagrado na Anhanguera) e exigindo infra-estrutura maior do que as Copas da FIFA, que fornece o básico do básico. Afinal são U$ 90 milhões em jogo, o SBT pagaria a metade pra marcar presença e a outra metade só seria completada com a garantia de classificação da Seleção Brasileira, porque Copa sem o Brasil não tem graça nenhuma. Ah, e se for pra reforçar a equipe num futuro próximo, lanço uma campanha pela contratação do único locutor esportivo que é a cara do SBT e que está afastado há uma década: LUIZ ALFREDO! CONTRATEM O LUIZÃO! Além de outros nomes importantes que poderiam perfeitamente integrar o cast esportivo SBTista e vestir o lendário paletó com o distintivo da emissora bordado na lapela. #Ficadica 😉 Conclusão: o SBT não precisa mais do Abravanel (portador não-assumido de Alzheimer e demência senil), tanto nos bastidores ou diante de um auditório.
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