Está se cumprindo!

No blog "Variante", também editado por este que vos fala, mais precisamente na postagem intitulada "CONFISSÕES: Previsões televisivas (não-astrais)", eu dizia que: "Eu faço mais uma previsão para a TV brasileira. Se em 2014 as quatro grandes emissoras sofreram um baque cada uma, preparem-se: 2015 vai ser o ano em que as programações das mesmas serão de recordes de audiência, tanto positivos quanto negativos. Isso causará demissões e mais cortes de gastos."

Pois bem, a época de fogo da TV nacional está acontecendo. Vamos re-ver o que se passou neste meio ano.

Começamos pela Rede Bandeirantes (ou Band, à vontade do freguês). Ninguém imaginaria (nem eu), depois de dois anos, que Glee, uma das séries de maior sucesso da TV paga e que estava nas mãos da Globo, cairia no pátio do prédio da Rua Radiantes, a sede geradora da Band. Mas nem mesmo esta série fora capaz de deter a tão temida crise financeira que atingiu a emissora verde-amarela. O Agora é Tarde, de Rafinha Bastos e sua trupe, foi definitivamente extinto, dando lugar a enlatados; Luiz Bacci (que perdera o apelido "Menino de Ouro") saiu do Morumbi e voltou à Barra Funda; o Pânico Na Band e o CQC foram reformulados (este último mudou pra melhor).

Mas, apesar da tormenta, há trunfos já esperados (a segunda temporada do Masterchef, que já tem os finalistas definidos antes mesmo da prova semifinal ser exibida) e outros trunfos que se mostraram gratas surpresas (a excelente novela Mil e Uma Noites, da qual o casal protagonista saiu de alianças para a vida real). E vem aí: Fatmagul (outra novela turca), Masterchef Júnior e mais recisões de contratos, se a "marolinha" continuar.

Falando na já citada Barra Funda, a Record iurdista vem dando o que falar. Sabíamos que Os Dez Mandamentos faria sucesso. Mas não se imaginava tanto. Só que tem uma coisa: o povo só está esperando pra os efeitos das 10 pragas e da Travessia do Mar Vermelho pra darem a vice-liderança novamente para o SBT.

O chatíssimo Programa da Tarde (apesar dos protestos do competentíssimo Britto Jr.), enfim, acabou. Mesmo fim deve ter o Hoje Em Dia, se não conseguir mais patrocínios. Chegou o Pan, mas a Record vem trazendo uma pífia cobertura para a competição. Se chegar as Olimpíadas, a audiência vai ficar igual a da RedeTV! No traço.

O Gugu voltou na hora certa, no lugar errado. Antigos quadros como a Banheira se deterioraram, vide IURD. Eu só espero que, do jeito que estão tratando Xuxa por lá, sua atração não tenha o mesmo fim que o "loirinho".

Subindo para a Anhanguera, notamos como o SBT se empenhou em não alarmar que Silvio Santos não está mais como antes. Afinal, a grade voadora voltou. Não pelo fato de mudanças bruscas de horário, mas de atrações. A reprise de Carrossel, apesar de ser bastante recente, está ganhando até da reta final de Chiquititas. A transição para Cúmplices de Um Resgate está muito preocupante, agravada com o acidente que Larissa Manoela, a protagonista da trama substituta, sofreu há três semanas.

Mesmo assim, Silvio e seu programa tem dado lavadas nas atrações pós-Fantástico que estão fazendo com que a Globo desgaste todas as suas fórmulas para tentar derrubá-lo. Só o porém é que, caso Silvio contrate alguém para repor metade do seu espaço (ou arranje na própria família), mantenha seu programa entre 22h e 00h, onde, nos anos 90, era exibida a Sessão das Dez. Se esta voltar, se preparem.

Ah, falei na Globo, né? Então, vou lhes falar sobre uma passagem bíblica. Quando um sobrinho de Noé, chamado Ninrode, quis fazer uma torre que alcançasse o Céu para governar Babilônia, Deus lhe mandou um castigo merecido: fez com que os povos começassem a difundir línguas e se espalhar para várias partes do Planeta.

É exatamente o mesmo que está acontecendo na novela Babilônia. Gilberto Braga, além de sofrer da "Síndrome de Carrossel", não está conseguindo se comunicar direito com ninguém nesta produção. E quer porque quer mandar em todo mundo ali. Mas fique claro que ele não manda mais na trama. A coisa anda tão feia que está perdendo público para a agradável I Love Paraisópolis e para a inovadora Verdades Secretas.

A Globo não vive (em crise) só de novelas. O próprio Futebol, que no passado deu folhas de louro à Globo, hoje faz com que esta só receba capim. Se mudar o futebol das 22h para 16h (e jogar o Esquenta de Regina Casé para 22h de quarta), será um progresso.

Do jeito que estão as coisas, só Jesus na causa (não o Jesus da série Milagres de Jesus, mas o Filho Unigênito de Deus que deu-nos a vida para que todo o que n'Ele crer não padeça, mas alcance a vida eterna).

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