RETROSPECTIVA 2014 - 4º e último capítulo: Rede Globo, a gente não liga pra você
Se algumas novelas que a crítica gostou não deram certo na Vênus Platinada, já temos a quem culpar. Culpem o público.
Enquanto estavam na ativa, "Meu Pedacinho de Chão" e "Geração Brasil" formaram com "Império", entre 14 de julho e 02 de agosto de 2014, a melhor trinca de telenovelas do ano. Por que digo isso?
Porque o público fez má avaliação de "Joia Rara", há pouco tempo atrás, e esta ganhou o Emmy. Não é de admirar que esta última também mereça o Grammy.
Das três novelas acima, "Meu Pedacinho" foi a que menos durou (96 capítulos) e a que mais cativou o público infantil. A meu ver, poderia se exibir novamente a trama pela TV Cultura e pela TV Brasil, assim como a original nos anos 70.
Em 4 de agosto, surgiu "Boogie Oogie", que como o título diz, é ridícula, pois não têm aquele mesmo pique que teve a produção de sua antecessora.
Passemos às novelas das sete. Após a fraca "Além do Horizonte" (que, como diria o supervisor de teledramaturgia da Globo, Silvio de Abreu, devia ser uma série), surgiu a trupe de Jonas Marra.
Murilo Benício aparecia em seu 2º personagem no ano, sendo que Jonas não tinha a pose de 'corno manso' que os dois personagens anteriores de Murilo (vide Tufão de Avenida Brasil e Jaime de Amores Roubados). Era mais sofisticado.
Mas nem o elenco de peso e nem a moderna trama não ajudaram a Globo, pois o público não gostou nem um pouco de "GER4ÇÃ0 BR4S1L" e passou a gostar mais da novela das nove, "Império", que passou a reerguer a faixa das 21h, derrubada por "Em Família".
No assunto jornalismo, a Globo exagerou ao extinguir o "Telecurso" e a edição diária do lendário "Globo Rural" e começou a exibir o tal de "Hora Um". O formato até que é bom. Mas ficar das 5h até as 13h55 ao vivo é um tanto quanto puxado. Pra piorar, o entrenimento da emissora ficou mais fraco, com o "Vídeo Show" e a "Sessão da Tarde" não mais em seus tempos áureos.
E, falando em entretenimento, o que foi este 2014 para Jô Soares. O apresentador estreou em março, foi internado às vésperas da Copa, voltou em fins de julho, perdeu o filho em agosto e pode perder o atual formato de seu programa em 2015. Coitado do Gordo.
Mas, nem tudo podem ser espinhos. As flores voltam a crescer, com o surgimento do Jubileu de Ouro da Globo, que pode ser a salvação da TV aberta. A meu ver, isso também é sinal de crescimento explosivo para a audiência da emissora do Botanic Garden, como dizia o saudoso Ferreira Netto.
Enquanto estavam na ativa, "Meu Pedacinho de Chão" e "Geração Brasil" formaram com "Império", entre 14 de julho e 02 de agosto de 2014, a melhor trinca de telenovelas do ano. Por que digo isso?
Porque o público fez má avaliação de "Joia Rara", há pouco tempo atrás, e esta ganhou o Emmy. Não é de admirar que esta última também mereça o Grammy.
Das três novelas acima, "Meu Pedacinho" foi a que menos durou (96 capítulos) e a que mais cativou o público infantil. A meu ver, poderia se exibir novamente a trama pela TV Cultura e pela TV Brasil, assim como a original nos anos 70.
Em 4 de agosto, surgiu "Boogie Oogie", que como o título diz, é ridícula, pois não têm aquele mesmo pique que teve a produção de sua antecessora.
Passemos às novelas das sete. Após a fraca "Além do Horizonte" (que, como diria o supervisor de teledramaturgia da Globo, Silvio de Abreu, devia ser uma série), surgiu a trupe de Jonas Marra.
Murilo Benício aparecia em seu 2º personagem no ano, sendo que Jonas não tinha a pose de 'corno manso' que os dois personagens anteriores de Murilo (vide Tufão de Avenida Brasil e Jaime de Amores Roubados). Era mais sofisticado.
Mas nem o elenco de peso e nem a moderna trama não ajudaram a Globo, pois o público não gostou nem um pouco de "GER4ÇÃ0 BR4S1L" e passou a gostar mais da novela das nove, "Império", que passou a reerguer a faixa das 21h, derrubada por "Em Família".
No assunto jornalismo, a Globo exagerou ao extinguir o "Telecurso" e a edição diária do lendário "Globo Rural" e começou a exibir o tal de "Hora Um". O formato até que é bom. Mas ficar das 5h até as 13h55 ao vivo é um tanto quanto puxado. Pra piorar, o entrenimento da emissora ficou mais fraco, com o "Vídeo Show" e a "Sessão da Tarde" não mais em seus tempos áureos.
E, falando em entretenimento, o que foi este 2014 para Jô Soares. O apresentador estreou em março, foi internado às vésperas da Copa, voltou em fins de julho, perdeu o filho em agosto e pode perder o atual formato de seu programa em 2015. Coitado do Gordo.
Mas, nem tudo podem ser espinhos. As flores voltam a crescer, com o surgimento do Jubileu de Ouro da Globo, que pode ser a salvação da TV aberta. A meu ver, isso também é sinal de crescimento explosivo para a audiência da emissora do Botanic Garden, como dizia o saudoso Ferreira Netto.
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