Aos poucos, a coisa muda
Respirar novos ares matinais sempre é bom. A Globo não trocava o cenário e o grafismo do Bom Dia Brasil há 10 anos, enquanto os seus co-irmãos sempre tiveram uma mudancinha aqui ou ali. Agora, parece que deu uma melhorada. Mas não tão violenta, afinal o logo remete ao primeiro logo de um esquema de programação chamado Bom Domingo, que a Globo começou a utilizar em 1976 e, com o tempo, foi se esvaziando e sendo extinto de vez entre 1986 e 1987, quando os enlatados reinavam.
Nota 1: ia a princípio escrever "os reinados enlatavam". Segue o baile.
E o cenário dá a impressão de que foi feito em outro país, não no Brasil. Compacto, mas não tão eficiente.
A mudança de fato mesmo foi na Band. Não quiseram tirar o Luiz Megale da programação e o jogaram para a ingrata faixa das 05h. Ingrata, porque concorre diretamente com o final do Hora 1 e a 1ª parte dos Bons Dias globais, duas horas do Primeiro Impacto com o Dudu Amargo (devidamente apelidado pelo próprio Silvio, seu patrão) e um Balanço Geral matutino que não tem diferenças com o concorrente SBTista.
Gostei da ideia do Bora SP, principalmente se tratando do fato de que um jornal local de uma hora ou mais na grade já existe há 21 anos aqui em Cascavel, com o Primeira Hora. E é muito mais convincente que o Primeiro Impacto (sem desmerecer o talento do Marcão, mas convenhamos, é intragável ter que assistir sensacionalismo policial já pela manhã), muito mais bem elaborado que os Praças No Ar ou Bom Dia Praças da Globo (o formato já não convence mais) e muito melhor editado que o já datado Bom Dia Brasil.
É bom a concorrência se espertar, principalmente a RedeTV. Como eu já disse no post "O Reverso da Medalha" (https://tverounaotver.blogspot.com/2018/07/o-reverso-da-medalha.html), é louvável um programa dar três ou quatro pontos, desde que a programação praticamente inteira não seja encheção pura de linguiça. Se quiserem tomar de vez o quarto lugar da Band, invistam em TV, não só no digital. Compraram a saudosa Manchete pra isso, não?
Agora, sem sombra de dúvidas, Joel Datena se equivocou na coletiva à imprensa para apresentar o novo formato. Dadas as proporções, conforme informou o RD1, ele disse que todos os programas conversam entre si, com os seguintes termos: "(...) a grade de programação da Band está amarrada da melhor forma possível (...)". Não, definitivamente não está.
Há muitos pontos que precisam ser ajustados. Remanejar R. R. Soares pro espaço do +Info, que só reprisa conteúdos que a própria Band já exibiu na TV aberta e posteriormente lança no YouTube, não seria de todo mal. Serviria também para não colocar um jornal a mais só pra conseguir os pontos de audiência que precisa e gastar verba desnecessária. Um boletim dentro da programação depois de Ouro Verde e nos intervalos do chamado prime time da Band já seria mais que suficiente.
Nota 2: agradecimentos firmes a João Paulo Dell Santo, editor-chefe do RD1. Precisando de qualquer coisa, conte comigo!
Nota 1: ia a princípio escrever "os reinados enlatavam". Segue o baile.
E o cenário dá a impressão de que foi feito em outro país, não no Brasil. Compacto, mas não tão eficiente.
A mudança de fato mesmo foi na Band. Não quiseram tirar o Luiz Megale da programação e o jogaram para a ingrata faixa das 05h. Ingrata, porque concorre diretamente com o final do Hora 1 e a 1ª parte dos Bons Dias globais, duas horas do Primeiro Impacto com o Dudu Amargo (devidamente apelidado pelo próprio Silvio, seu patrão) e um Balanço Geral matutino que não tem diferenças com o concorrente SBTista.
Gostei da ideia do Bora SP, principalmente se tratando do fato de que um jornal local de uma hora ou mais na grade já existe há 21 anos aqui em Cascavel, com o Primeira Hora. E é muito mais convincente que o Primeiro Impacto (sem desmerecer o talento do Marcão, mas convenhamos, é intragável ter que assistir sensacionalismo policial já pela manhã), muito mais bem elaborado que os Praças No Ar ou Bom Dia Praças da Globo (o formato já não convence mais) e muito melhor editado que o já datado Bom Dia Brasil.
É bom a concorrência se espertar, principalmente a RedeTV. Como eu já disse no post "O Reverso da Medalha" (https://tverounaotver.blogspot.com/2018/07/o-reverso-da-medalha.html), é louvável um programa dar três ou quatro pontos, desde que a programação praticamente inteira não seja encheção pura de linguiça. Se quiserem tomar de vez o quarto lugar da Band, invistam em TV, não só no digital. Compraram a saudosa Manchete pra isso, não?
Agora, sem sombra de dúvidas, Joel Datena se equivocou na coletiva à imprensa para apresentar o novo formato. Dadas as proporções, conforme informou o RD1, ele disse que todos os programas conversam entre si, com os seguintes termos: "(...) a grade de programação da Band está amarrada da melhor forma possível (...)". Não, definitivamente não está.
Há muitos pontos que precisam ser ajustados. Remanejar R. R. Soares pro espaço do +Info, que só reprisa conteúdos que a própria Band já exibiu na TV aberta e posteriormente lança no YouTube, não seria de todo mal. Serviria também para não colocar um jornal a mais só pra conseguir os pontos de audiência que precisa e gastar verba desnecessária. Um boletim dentro da programação depois de Ouro Verde e nos intervalos do chamado prime time da Band já seria mais que suficiente.
Nota 2: agradecimentos firmes a João Paulo Dell Santo, editor-chefe do RD1. Precisando de qualquer coisa, conte comigo!
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