RetrôTV 2018: Band

Se tem alguma empresa que deve definitivamente riscar 2018 do mapa, é a Band. Jogaram pó de mico na cueca do Sr. Saad.



Agora mesmo o velho Johnny deve estar pensando como contornar a situação de uma programação que praticamente não teve grandes avanços. A IURD, dona da RecordTV, ficou até outubro, depois voltou em novembro, mas em dezembro não apareceu mais. O mesmo poderia ter acontecido com RR Soares, não fosse a resiliência e a teimosia deste. O missionário deve levar em conta que toda vez que ele entra no ar, ou desligam a TV ou mudam de canal, mesmo ele dizendo 'com esse horário na Band consigo angariar mais fieis e fazer milagres'.

Se ele tivesse saído há tempos da grade, talvez as turcas entrassem mais tarde, ou o já desgastado MasterChef fosse exibido mais cedo. As manhãs perderam o Superpoderosas, o único programa da manhã que, se fosse bem mais trabalhado, entraria às segundas à noite ao invés de ser substituído pelo Verão Animado que qualquer fã de mangá que se preze já pode procurar na internet ao invés de assistir na Band.

A faixa nobre de quarta pra frente foi a mais bem escolhida, mas a que mais levou ferro. Os filmes, já batidos, parecem ser os únicos que dão um pouco mais de credibilidade à Band. Já Senhor dos Céus, que vai pra sétima temporada nos Estados Unidos, aqui parece que não vai passar da primeira. Engraçado que Cidade dos Homens, da Globo, e A Lei do Crime, da Record, que se baseavam nos traficantes da favela brasileira, deram os maiores índices de audiência.

E não é só: situações insólitas como o programa do Datena no domingo são coisas para se esquecer. A salvação para o ano que vem está nas mãos de Milton Neves, isso se ele não for alçado a diretor de programação no lugar do Patricio Díaz, editor-chef do MasterChef.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

OPINIÃO: O padrão RedeTV de qualidade

O patamar atual da TV aberta brasileira

Canal 21 exorciza a IURD; Globo mantém reprises às duas e meia