GBT [Gian Brincando de Televisão]: SBT
Ainda bem que eu tranquei os comentários, hein! Porque, se eu liberasse, a choradeira que ia acontecer nesta 3ª entrega da série em questão não ia ser pouca! Então, preparem os seus panos de prato porque hoje é dia de lavar a TV brasileira por dentro. Este é o...
E hoje, no 3º episódio, vamos pegar a Via Anhanguera, sentido Osasco, para dar aquela cutucadinha básica no nosso alvo favorito: o SBT, atualmente 3º colocado de audiência.
A emissora cuja pedra fundamental foi lançada por Manoel da Nóbrega em 1975, erigida por Silvio Santos em 1976 e expandida pelo mesmo Silvio em 1981 já não é mais a mesma há alguns anos. Com o reaparecimento da filha nº 3, Daniela Beyruti, para agora ser a CEO (presidente) da emissora, tudo mudou.
Agora, o último resquício do SBT raiz se chama Programa do Ratinho. Para nossa surpresa, ele e o Chaves são duas das maiores audiências da casa.
Só que o problema do SBT, para além das intervenções mal-ajambradas dos consultores e do trabalho meia-boca do Sr. Mauro Lissoni, é a falta de paciência. Problema crônico, a falta de paciência uma das heranças do saudoso Silvio quando gestor de programação.
O que o Sistema precisa é de uma chacoalhada maior do que a feita. Uma revolução em toda a programação. A começar que está certo o Sr. Leandro Cipoloni, gerente de jornalismo, em reclamar da duração demasiado extensa tanto do SBT News quanto do Primeiro Impacto. Por isso, é preciso que se opere uma mudança brusca na grade.
No lugar da edição das cinco da manhã do SBT News, se poderia colocar o Primeiro Impacto (05h-07h30), totalmente local. E sim, para São Paulo, a versão insossa e "espreme-que-sai-sangue" do Marcão do Povo. Ele não veste a camisa da emissora? Então, que vá sendo rebaixado aos poucos pra ir de vez pra madrugada.
Já a versão atualmente paulista do Primeiro Impacto, apresentada por Dani Brandi com a participação de Felipeh Campos, cuja figura já foi dublador no Qual é a Música? (nos anos 2000, se não me engano) e assumiu a identidade de fofoqueiro no Quem Convence Ganha Mais, poderia ser exibida nacionalmente entre 07h30 e 09h. Este formato seria perfeito para fazer uma transição com o Fofocalizando, que, apesar dos pesares, passaria a ser exibido num horário mais adequado (09h-11h).
A programação local poderia ser fixada entre 11h e 14h. Nesse horário (e apenas nesse horário), deveriam ser permitidos os formatos policialescos na emissora, vide que cada afiliada já tem o seu. E é aí que o Tá Na Hora se inclui. Com Datena nesse horário, a Band não seria páreo com seus esportivos.
Às 14h, a rede voltaria ao ar com o Cinema Em Casa, para evitar que fosse, digamos... extinto de novo. Pra isso, a emissora deveria procurar filmes baratos com atores conhecidos, coisa que o canal NetMovies do YouTube faz há anos. E logo depois, às 16h, o SBT poderia reviver a aclamada faixa Tarde de Amor, contando com uma reprise nacional e duas novelas estrangeiras inéditas, cujos horários seriam 16h, 16h50 e 17h40, para que, às 18h30, fossem exibidos os jornais locais das afiliadas. Para SP, entre 18h30 e 19h, o Chapolin.
O SBT Brasil, ao qual poderia ser alçada a competente Simone Queiroz, já poderia ser exibido entre 19h e 19h45, seguido por alguma novelinha infanto-juvenil da Dona Íris (19h45-20h30), pelo Chaves (20h30-21h) e pelo Ratinho (21h-22h). Se optassem por produzir uma novela adulta e/ou exibir ou reexibir uma, a grade seria reajustada da seguinte forma: SBT Brasil (19h-19h45), Chaves (19h45-20h15), novela (20h15-21h15) e Ratinho (21h15-22h).
E a Faixa Nobre inteira poderia ser adiantada para 22h e exibida até meia-noite, evitando assim qualquer aproximação da Record e/ou da Band:
- Às segundas-feiras, o Arena SBT continuaria sendo exibido, só que em semanas de Sul-Americana, seria substituído pelo Cine Espetacular e transferido para terça-feira, às 23h30, fazendo um resumo-análise de 30 minutos do jogo da terça em questão;
- Às terças-feiras, o Cine Espetacular continuaria sendo regularmente exibido, exceto em rodadas da Sul-Americana, quando também o Chaves e o Programa do Ratinho também não entrariam no ar;
- Às quartas-feiras, seriam exibidos dois programas: o SBT Repórter (22h-23h) e o Esquadrão da Moda (23h-00h);
- Às quintas-feiras, alguma comédia daquelas antigas (tipo Um Maluco No Pedaço) fazendo sala para a exibição, às 22h30, de A Praça é Nossa;
- Às sextas-feiras, a Tela de Sucessos poderia voltar ao ar.
E a partir daí, a faixa da madrugada poderia ficar desta forma: The Noite (00h-01h), Jornal do SBT (01h-01h45) com Cezar Filho, Operação Mesquita (01h45-02h15) e SBT News (02h15-05h).
Aí, no sábado, com a inclusão do Chaves às 05h e do Chapolin às 06h, se poderia reduzir o Sábado Animado para apenas duas horas de duração (07h-09h), deixando as afiliadas exibirem seus programas locais entre 09h e 13h. Se o Circo do Tirú conseguir um novo patrocinador, poderia ser remanejado para 13h; caso contrário seria limado da grade. E o tão alarmado Eita, Lucas!, o programa mais anunciado da emissora sem nem ter estreado ainda, o seguiria (15h-17h). Às 17h, como o Cinema Em Casa já estaria sendo exibido, poderia ser, nesta faixa, reativado o SábadoCine para fazer uma contra-programação de respeito.
Logo após, o SBT Brasil (19h-20h) e o Chaves (20h-20h30), antecedendo a possível volta do Sabadão Sertanejo (20h30-22h30) e mantendo a Virgínia (22h30-00h30) no horário habitual. Entre 00h e 06h, seria o lugar perfeito para desovar aqueles conteúdos que o saudoso Silvio tanto gostava.
O domingo... bem, sobre o domingo não há muito o que dizer. É o único dia que não precisa de mudança, vide que o SBT só pontua bem neste dia.