Parar pra pensar, pensar pra dizer
Sim, meus amigos. O título deste artigo é um conselho que dou ao candidato derrotado nas urnas à Presidência da República, o Sr. Guilherme Boulos, do PSOL.
Isto porque, pouco depois do candidato Jair Bolsonaro, do PSL, dar uma entrevista exclusiva à RecordTV no mesmo dia do debate ao vivo com os candidatos do 1º turno realizado pela Rede Globo (e, consequentemente, derrotando a Globo na audiência por 40 minutos), Boulos disse, via Twitter: "A TV Record virou uma verdadeira peça de campanha de Jair Bolsonaro. É escandaloso o desvio de finalidade de uma concessão pública!"
O que ele não diz, porém, é que a Globo mudou de lado esse ano. Pois vejam que, desde 1989, quando do debate entre Collor x Lula no 2º turno, a Globo só tem metido o pau no PT. Porém, com a eminente vitória de um candidato que passou 28 anos enfurnado na Câmara, a Vênus Platinada trocou de lado, embora não demonstre isso às claras. E mais uma vez, para colaborar com o artigo, cito aqui a imparcialidade do célebre colunista Danyllo Junior, do portal TV Foco, para mostrar os atos implícitos em favor de Fernando Haddad, o herdeiro de Lula:
"(...) Nas últimas semanas, só a título de exemplos, tivemos provas claras do apoio implícito da emissora ao candidato Haddad do PT.
Porém, a Globo vem dando tiros no próprio pé enferrujado pois, afinal de contas, Haddad só está caindo pelas tabelas nas pesquisas. Embora eu defenda que pesquisa não ganhe eleição, foi pelas pesquisas que Bolsonaro caiu.
Miriam Leitão tem muita razão: "(...) Haddad e Bolsonaro não são equivalentes (...)". E é verdade. Bolsonaro não teve padrinho nenhum por trás de seus apoios infelizes a Temer, que se não forem revistos a tempo podem acabar prejudicando-o nessa semana que resta de campanha, mesmo se ele for eleito. Haddad, pelo contrário, nunca ocupou um cargo no Legislativo; já pulou do Ministério da Educação direto para a Prefeitura de São Paulo. E de lá saiu com uma reprovação maior que a de Dilma na época.
Agora, Haddad diz que quer debater com Bolsonaro em qualquer lugar. Então, se for esse o objetivo, não precisa o fantoche de Lula se locomover a um estúdio de televisão quando pode perfeitamente chamar todas as emissoras em pool para o condomínio de Bolsonaro e ali fazer o devido debate. Afinal, por que relutar em enfrentar o inimigo no território dele ao invés do próprio, hein? Não é o PT apoiador do MST, da CUT, dos Sem-Teto comandados por Boulos? Não é o PT quem incentiva as badernas desses grupos contra os empresários que, por uma ou outra causa, apoiam Bolsonaro? Então, que invadam o condomínio e façam o bendito debate que querem. Se é mesmo em qualquer lugar, por que não na casa do adversário?!
PS.: Eu não quero ofender aos petistas, nem aos bolsonaristas, mas não defendo nenhum dos lados, pois este artigo é isento acima de qualquer coisa.
Isto porque, pouco depois do candidato Jair Bolsonaro, do PSL, dar uma entrevista exclusiva à RecordTV no mesmo dia do debate ao vivo com os candidatos do 1º turno realizado pela Rede Globo (e, consequentemente, derrotando a Globo na audiência por 40 minutos), Boulos disse, via Twitter: "A TV Record virou uma verdadeira peça de campanha de Jair Bolsonaro. É escandaloso o desvio de finalidade de uma concessão pública!"
O que ele não diz, porém, é que a Globo mudou de lado esse ano. Pois vejam que, desde 1989, quando do debate entre Collor x Lula no 2º turno, a Globo só tem metido o pau no PT. Porém, com a eminente vitória de um candidato que passou 28 anos enfurnado na Câmara, a Vênus Platinada trocou de lado, embora não demonstre isso às claras. E mais uma vez, para colaborar com o artigo, cito aqui a imparcialidade do célebre colunista Danyllo Junior, do portal TV Foco, para mostrar os atos implícitos em favor de Fernando Haddad, o herdeiro de Lula:
"(...) Nas últimas semanas, só a título de exemplos, tivemos provas claras do apoio implícito da emissora ao candidato Haddad do PT.
- Teve cena em Malhação com a professora Gabriela (Camila Morgado) explicando aos alunos sobre o fascismo (atrelado ao candidato do PSL) e o quanto ele é prejudicial à sociedade;
- teve exibição do filme “Que Horas Ela Volta?”, o qual trata dos conflitos que acontecem entre uma empregada doméstica do Brasil e seus patrões de classe alta, nitidamente relacionado a questões que envolvem Bolsonaro;
- Pedro Bial recebeu em seu Conversa com Bial sobreviventes do Holocausto e relembrou as atrocidades cometidas pelo nazismo, uma clara alusão ao “fascismo de Bolsonaro”;
- por fim, ressalta-se o recente e repercutido comentário feito por Miriam Leitão no Bom Dia Brasil, no qual, entre outras coisas, ela afirmou que Haddad e Bolsonaro não são equivalentes, pois o PT nasceu, cresceu e sempre jogou o jogo democrático, ao contrário do candidato do PSL, como ficou entendido pelo comentário. (...)"
Porém, a Globo vem dando tiros no próprio pé enferrujado pois, afinal de contas, Haddad só está caindo pelas tabelas nas pesquisas. Embora eu defenda que pesquisa não ganhe eleição, foi pelas pesquisas que Bolsonaro caiu.
Miriam Leitão tem muita razão: "(...) Haddad e Bolsonaro não são equivalentes (...)". E é verdade. Bolsonaro não teve padrinho nenhum por trás de seus apoios infelizes a Temer, que se não forem revistos a tempo podem acabar prejudicando-o nessa semana que resta de campanha, mesmo se ele for eleito. Haddad, pelo contrário, nunca ocupou um cargo no Legislativo; já pulou do Ministério da Educação direto para a Prefeitura de São Paulo. E de lá saiu com uma reprovação maior que a de Dilma na época.
Agora, Haddad diz que quer debater com Bolsonaro em qualquer lugar. Então, se for esse o objetivo, não precisa o fantoche de Lula se locomover a um estúdio de televisão quando pode perfeitamente chamar todas as emissoras em pool para o condomínio de Bolsonaro e ali fazer o devido debate. Afinal, por que relutar em enfrentar o inimigo no território dele ao invés do próprio, hein? Não é o PT apoiador do MST, da CUT, dos Sem-Teto comandados por Boulos? Não é o PT quem incentiva as badernas desses grupos contra os empresários que, por uma ou outra causa, apoiam Bolsonaro? Então, que invadam o condomínio e façam o bendito debate que querem. Se é mesmo em qualquer lugar, por que não na casa do adversário?!
PS.: Eu não quero ofender aos petistas, nem aos bolsonaristas, mas não defendo nenhum dos lados, pois este artigo é isento acima de qualquer coisa.
Comentários
Postar um comentário